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Radioescuta: do que se trata?

Apesar de ser radioamador licenciado, me atrai mais a radioescuta do que a transmissão de sinais de rádio propriamente dita. De qualquer modo, a licença para transmitir me deixa livre para experimentações diversas. Mas a atividade que mais é praticada é a radioescuta.

O espectro radioelétrico contém uma infinidade de sinais, de diversas espécies e em diversas faixas de frequência. Citando os mais comuns:

Analógicos:

• As transmissões das emissoras de radiodifusão, indo de ondas longas (em LF) até FM (em VHF);
• As transmissões de TV analógica, em VHF e UHF;
• As transmissões de estações de radioamadores e utilitárias (aviação, marítima, serviços limitados privados, militares, sinais horários, fax meteorológico e etc) de VLF até EHF.

Digitais:

• Emissoras de radiodifusão digital, de LF até HF, algumas por satélite geo-estacionário;
• Utilitárias e radioamadores: radioteletipo e suas variantes, modos experimentais, utilitárias, de VLF até EHF.

Assim sendo, de posse dos receptores e antenas adequados à cada faixa de frequência, além de softwares auxiliares, cada radioescuta se concentra em alguns modos preferenciais.

Os objetivos variam: iniciando pela coleção de cartões enviados pelas emissoras como confirmação de recepção, passando pela experimentação e estudo de propagação, desempenho de antenas, simples curiosidade, superação de certos limiares de detecçao de sinais ou o simples prazer de construir um receptor segundo o projeto original feito há mais de 80 anos e etc.

De minha parte, misturo todas estas possibilidades: curiosidade, observação de efeitos de propagação, montagens específicas, tratamento de ruído, superação de certos limiares de detecção de sinais, etc.

A parte que menos me atrai é a da confirmação dos sinais recebidos. Mas, de qualquer modo, com a facilidade hoje de se manter registros gravados daquilo que é recebido ou monitorado, tem-se online a confirmação.

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