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Uma montagem iniciada há alguns anos e ainda não concluida. Trata-se de um amplificador com 4 MOS-Fets MRF 150, alimentados por 48Vdc, cobrindo de 1.8 a 30MHz. É exatamente a aplicação sugerida pela Motorola em seu EB104. Optei por filtros à saída do tal amplificador na configuração de diplexadores. Desta forma, os harmônicos gerados encontram uma carga de 50 W adequada, e não uma carga desconhecida, como a que poderia existir se usasse um filtro passa-baixos convencional. Os capacitores destes filtros são de mica prateada, encomendados à ICL. Assim é esperado que estes harmônicos não alterem os valores de intermodulação do amplificador em questão. O circuito original da Motorola provê polarização fixa e individualizada, para cada MOS-Fet que compõe o amplificador. Para o uso em SSB ou AM, a classe de operação é AB1. Nesta classe, os produtos de intermodulação previstos são de -25dBc à potência máxima. A corrente de repouso, por MOS-Fet, nesta classe, é de 250mA. Na versão que estou montando, há uma modificação no circuito de polarização de cada fet: a corrente de repouso é dependente da potência de RF aplicada à entrada. Com 1.7A de corrente de repouso por MOS-fet, este amplificador praticamente opera em classe A. Deste modo, os produtos de intermodulação à potência máxima caem dos -25dBc da classe AB1 para -45dBc. Há então à entrada do amplificador uma espécie de acoplador direcional que toma uma amostra do sinal de entrada, o detecta recuperando o envelope e esta tensão variável é adicionada àquela entregue pelo regulador de tensão de polarização. Esta tensão detectada é prudentemente limitada à um valor máximo, para que a corrente de repouso não ultrapasse 1.7A por MOS-Fet. No regulador de tensão de polarização há um NTC para manter a corrente estável, independentemente das variações de temperatura do dissipador. No quesito dissipação de calor, este amplificador necessita de uma peça cobre, de 1cm de espessura, entre a placa de circuito impresso e o dissipador de alumínio. É a única forma de transferir, de forma eficiente, o calor gerado por cada MOS-Fet para o dissipador de alumínio. Na imagem acima pode ser observada a placa de cobre intermediária, além de três ventoínhas de 12Vdc. A velocidade destas ventoínhas é variável, conforme a temperatura do dissipador. Uma espécie de "tunel" foi criado, cobrindo as aletas para restringir a passagem do ar às aletas. Uma vista mais completa abaixo, já com o gabinete definitivo em fase de montagem. |
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